Rio de Janeiro, domingo, 26 de junho de 2022 - 22:37.
quarta-feira, 6 de julho de 2011.
Claudia Grabois.
No dia 9 de julho estaremos comemorando o aniversário de 3 anos da ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, fruto de incansável trabalho de pessoas que tiveram a coragem de dizer não ao modelo assistencialista e dizer sim aos Direitos Humanos e ao exercício da cidadania plena.
A vida independente e a autonomia, o exercício da cidadania plena e a legitimação e valorização das diferenças se fortaleceram com o tratado e passaram a ser os objetivos a serem alcançados. Por se tratar dos direitos humanos os 33 artigos de conteúdo da Convenção (CDPD) são indivisíveis e os 17 do protocolo facultativo são imprescindíveis para sua eficácia. Compreender a Convenção como instrumento para a eliminação da discriminação, tratado que foi ratificado com quorum que garantiu o status de norma Constitucional, é mais um grande passo para a garantia dos direitos humanos.
O preconceito e a discriminação são atos de violência que condenam a invisibilidade, não permitem a convivência, ferem e matam. Estas ações que também resultam em exclusão educacional, mesmo com avanços, ainda hoje afastam milhares de crianças e adolescentes dos estabelecimentos de ensino e da possibilidade de viver e crescer em sociedade, sendo reconhecidos e legitimados.
A defesa da vida nos coloca frente a essa responsabilidade, e reconhecendo que somos todos iguais e também diferentes pela nossa própria existência, não podemos deixar de manifestar a nossa posição a favor de um direito adquirido, mas nem sempre respeitado. Sim, a educação acontece nas escolas comuns. Sim, as pessoas com deficiência têm esse direito, que é dever do Estado, da família e da sociedade. Sim, se defendemos a vida queremos todos os recursos para as crianças e adolescentes e que todos e todas assumam a sua responsabilidade e trabalhem pelo bem comum, pela defesa da vida e dos direitos inerentes.
O movimento mundial que incluiu pessoas com deficiência no sistema de ensino cresceu e o Brasil avançou com ele, mas queremos que avance muito mais, com todas as crianças e adolescentes em classes comuns e com os seus pares com e sem deficiência, lado a lado. Sabemos que é possível, que deve ser feito e só pedimos o que está na legislação brasileira e com todo respeito à hierarquia legal.
Somos pela legalidade, pela vida, pelo direito de aprender, pela construção da cultura de paz, e da educação inclusiva como condição fundamental para a eliminação da discriminação; a resposta é inclusão.
Inclusão já!
Claudia Grabois.
sexta-feira, 24 de junho de 2011.
Nossa escritora é legal!
Gisele é jornalista e uma Guerreira da Inclusão: foi uma das primeiras a publicar livros em formatos acessíveis (braile e mp3), além do tradicional. O personagem principal é o Toby, um cãozinho travesso e com consciência ecológica.
Ela não parou por aí: além de escrever três livros (por enquanto), conseguiu que a Livraria Cultura os vendesse! Foi a primeira vez que isso aconteceu e que é o que queremos: poder comprar livros em audio ou em braile em livrarias comuns.
É importante lembrar que a Livraria Cultura é uma das maiores e que está presente em várias cidades – o que mostra a persistência e a competência da Gisele.
Ela divulgou os livros em muitas escolas regulares, em gostosos bate papos com as crianças, que puderam ouvir sobre inclusão.
É ou não uma guerreira?
Parabéns, Gisele! Muitos anos de Vida, com Amor, Saúde e Paz!
Marta Gil.
Obs.: o detalhe de tudo isso é que Gisele não tinha deficiência alguma quando começou a escrever historinhas inclusivas para crianças. Através de um acidente em casa ficou tetra e está em situação de recuperação, inclusive financeira. Comprar um livro de Gisele é igual a se fazer inclusão na prática, de Gisele e de crianças.
Abraços inclusivos do MAQ.
quarta-feira, 15 de junho de 2011.
O musical rock para crianças e jovens “UM AMIGO DIFERENTE?”, com texto e direção de Marcos Nauer, estréia no próximo dia 18 de junho no Oi Futuro. A peça é uma adaptação do livro homônimo de Claudia Werneck. A supervisão dramatúrgica é de Bosco Brasil. No elenco estão Bruno Trento, Fábio Nunes, Katya Alessi, Letícia Medella, Louise Marrie, Mariana Rebello, Pablo Ascoli e Victor Albuquerque. O espetáculo abre as celebrações pelos dez anos da Escola de Gente – Comunicação em Inclusão e lança a campanha “Teatro Acessível: arte, prazer e direitos.” O musical, que tem trilha sonora de Maria Gadú, direção musical de Isadora Medella (com participação de Tatá Werneck, Marcos Nauer, Fábio Nunes e Moira Braga) e direçao de movimento de Duda Maia, pretende sensibilizar crianças e adolescentes para perceber que as diferenças estão em todas as pessoas, e compará-las é uma perda de tempo. Melhor é aproveitá-las. E divertir-se com elas.
Estreia: dia 18 de junho (sábado), às 11h30 LOCAL: Teatro Oi Futuro Flamengo – Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo Tel: 21 3131.3060 (próximo ao metrô Largo do Machado / é acessível a pessoas com deficiência / não tem estacionamento próprio).
Horários: sábados e domingos, às 11h30.
Entrada franca (distribuição de senhas 30 min. antes do espetáculo).
Duração: 70 minutos.
Capacidade: 84 espectadores.
Classificação etária: livre.
Temporada: até 31 de julho.
“UM AMIGO DIFERENTE?” é o mais novo trabalho de Os Inclusos e os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade, grupo que foi indicado ao Prêmio Faz diferença 2010, do jornal O Globo, na categoria Megazine, e que desde 2008 integra a Rede Latinoamericana de Arte e Transformação Social.
Sinopse
Lucas é um menino de nove anos e sempre foi considerado esquisito pelos vizinhos e colegas de classe. O seu grande sonho mesmo é ser um astro do rock. Na véspera do seu aniversário, o irmão mais velho o desafia a conseguir dois amigos em troca de seu álbum de figurinhas. Lucas topa o desafio e, com a ajuda de seu fiel gato Bandidão, vai tentar de todas as formas encontrar a verdadeira amizade. No percurso dessa aventura, o menino descobre que quanto mais diferentes são as pessoas, mais divertida é a vida – verdade que nem sempre os adultos revelam.
Teatro para todos
Inovador, “Um Amigo Diferente?” é o primeiro espetáculo brasileiro para infância e juventude a ser apresentado com todas as acessibilidades previstas em lei, garantindo total acesso e participação a um público diversificado de crianças e adolescentes com e sem deficiência. Por isso o espetáculo é gratuito e garante conteúdo em braile e digital e audiodescrição para crianças e adolescentes cegos; subtitulação eletrônica e intérprete de Libras (língua de sinais brasileira) para crianças e adolescentes surdos e atendimento preferencial para o público com deficiência ou mobilidade reduzida – recursos que, embora garantidos por lei, são ainda pouco oferecidos nos eventos culturais brasileiros.
A peça é uma realização do Ministério da Cultura e da Escola de Gente – Comunicação em Inclusão com patrocínio das empresas MRS Logística e White Martins, com o apoio da Lei Rouanet e Oi Futuro.
O Livro
A peça é inspirada no livro “Um Amigo Diferente?”, da jornalista Claudia Werneck, que será sorteado após cada espetáculo também em formatos digitais. Claudia é fundadora da Escola de Gente – Comunicação em Inclusão.
O livro está em sua 10º edição e foi editado pela WVA Editora em 1996, tornando-se uma obra recomendada por Unicef e Unesco como leitura indispensável para crianças e adolescentes. Em 2001 foi traduzido para o espanhol e o inglês, e tem sido adquirido pelo governo federal para compor bibliotecas escolares públicas em todo o Brasil. Claudia Werneck é autora de 12 obras para crianças e adultos sobre diversidade e inclusão.
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